Título: A Vida Curta e Incrivelmente Feliz de Riley
Autores: Colin Thompson e Amy Lissiat
Tradução: Gilda de Aquino
Editora: Brinque-Book
Título original: The short and incredibly happy life of Riley
Quão feliz pode ser a vida de um rato? Ou melhor, quão triste pode ser a vida de uma pessoa?
As pessoas querem muitas coisas. As coisas não acabam nunca. A vontade de tê-las também não. Riley é um rato e não precisa de quase nada “a não ser uma xícara de chá com torrada e, ainda, talvez, sem a lesma”.
As pessoas?
“Elas querem micro-ondas-vídeo-dvd-internet-carrão-que-custa-mais-que-o-seu-ouro-diamantes-gigabytes-eletrônicos-máquinas-maiores-mais-rápidas-e-menores.”
Se essas pessoas soubessem que Riley, apesar de um rato, é muito mais feliz... Elas parariam de se preocupar tanto e arrumar tanta complicação para viver.
Esse livro é um pito, uma bronca bem dada nos adultos que esqueceram que viver é muito mais divertido se a gente simplesmente deixar a vida seguir adiante. Se a gente parar de reclamar e enxergar o monte de coisas boas que acontecem à nossa volta.
Não importa se você é gordo-magro-cabeludo-careca-baixinho-vara-pau, a vida não espera ninguém, ela passa num instante e de repente percebemos que não brincamos o suficiente, não beijamos o suficiente, não sonhamos o suficiente. Assim não tem graça.
“A vida curta e incrivelmente feliz de Riley” recebeu o prêmio do Conselho Australiano de Livros Infantis (CBCA) de melhor livro ilustrado do ano de 2006.